O primeiro aparelho
fonográfico apresentado no Brasil foi em Porto Alegre em 1879, e a arte que era
reconhecida apenas como bem cultural virou “produto industrializado”; neste mesmo período os EUA já exportava música e
havia criado a lei de direitos autoriais.
A dificuldade de
reconhecimento de autores e compositores como legítimos profissionais vem desde
o princípio quando foi fundada a SBAT – Sociedade Brasileira de Autores Teatrais –
em 1917, que recolhia o “grande direito autoral” para as peças teatrais e o “pequeno
direito autoral” relacionado as
composições musicais.
As gravadoras
independentes surgiram apenas em 1948 nos EUA quando a tecnologia de um
gravação mais barata foi desenvolvida e menos de uma década mais tarde os singles independentes já estavam a
frente dos singles das majors nas rádios.
E o famoso selo
brasileiro “Disco é Cultura” nasce em 1967 quando é fundada a Assossiação Brasileira
dos Produtores de Discos que consquista a aplicação do ICM (imposto sobre
circulação de mercadoria), dos discos internacionais; em gravações nacionais, com
isso surgem grandes novos talentos vindos de rigorosas seleções. A indústria
fonográfica dá um salto no Brasil em 1971 quando é lançada, pela Som Livre, a
primeira coletânea de novela; já a Produção Independente só vem começar a se
organizar em 1979 quando acontece o I Encontro de Independentes de Curitiba (gravadora ou editora discográfica independente
é uma gravadora não ligada às gravadoras globalizadas ou multinacionais ou majors).
E entre as majors podemos destacar a Sony Music, Warner
Music Group, Universal Music Group e EMI. Em 1990 acontece outra virada a
Produção Independente explode com a crise fonográfica que forçou a Indústria a cancelar contratos milionários e
baixar custos. Em consequência houve uma grande queda nos preços de
equipamentos para gravação facilitando ainda mais o crescimento das produções
independentes.
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