O grupo santo-angelense Os Guaipecas gravou em 2014 o seu primeiro disco. Com 13 canções, compostas entre 2007 e 2013, o disco é a representação sonora de muita coisa que Everton, Thales e Artur vivenciaram.
Os Guaipecas existem desde 2009 em Santo Ângelo - RS e reúnem músicos que já experimentaram outros sons e companhias diferentes em bandas formadas desde a adolescência. Hoje, (um pouquinho) mais maduros e sabedores do que querem na música e da vida, registram nas faixas do disco o resultado de aprendizado, dedicação e bom humor.
Artur Bassotto é baterista e canta. Thales Matzenbacher canta e manda ver no contrabaixo. Everton Freitas toca guitarra e harmônica, além de usar a voz para interpretar a maioria das canções. A influência tem muito rock gaúcho, blues e outros rocks. Sem dispensar o pop radiofônico que uma vez ou outra agrada aos ouvidos e serve como referência para alguma criação.
O disco de estreia chega depois de um EP lançado em 2013 com três músicas. As gravações iniciaram em janeiro de 2014 e foram concluídas apenas em junho. Todos precisaram conciliar os registros em estúdio com suas atividades profissionais ou acadêmicas. Everton já é formado em Ciências Contábeis, Thales estuda Biologia e Artur está no último semestre de Engenharia Civil. Por isso, a finalização do CD teve aquele “ufa” em uníssono.
O primeiro CD d'Os Guaipecas também é uma resposta ao fiel público da banda, que há tempos pedia um disco para ouvir o som quando quisesse. “Ser verdadeiro no que se faz e ter uma pitada de bom humor já é meio caminho andado. Mas, sendo mais direto, o foda é a identificação pessoal com as letras. Relembrar histórias e situações pelas quais passou. Além disso, subimos no palco e fazemos nossa parte, não somos nem queremos ser astros. Apenas tocar e curtir”, explica Everton, em uma tentativa de entender o que faz a banda ser tão querida pelo público.
Com o disco pronto e já em fase de comercialização, o próximo passo é iniciar uma turnê por cidades do Rio Grande do Sul para apresentar o blues/rock em outros pagos do Estado. Com todo o foco em sua produção autoral. Mesmo nos shows são raros os covers. As músicas próprias tomam conta do repertório. E muita coisa ficou fora do CD. Não seria exagero lançar um álbum duplo. Mas é preciso ir com calma.
Eles dizem tocar o que vivem. Deixar em segundo plano músicas de outros artistas nos shows não é ato de coragem. “Para falar a verdade, é um “foda-se' a tudo o que está estabelecido como certo ou ideal. As pessoas têm medo do novo, mas fazemos o que gostamos e é isso”, dizem, juntando palavras daqui e dali, os três guaipecas.
O primeiro disco da banda pode ser adquirido com os integrantes. Basta entrar em contato: www.tnb.art.br/rede/osguaipecas.
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