Neste seminário que aconteu durante o El Mapa de Todos aqui em Porto Alegre na CCMQ debateu-se muito sobre todas as formas de qualificações necessárias para o meio cultural, desde um motorista de táxi que desconhece a localização de um teatro em sua própria cidade até produtores culturais sem o conhecimento necessário para ultrapassar a barreira burocrática na aprovação de seus projetos.
Mas o principal disso tudo foi que todos devem tomar consciência de sua própria necessidade de qualificação e conhecimento, da necessidade de sempre estarmos trabalhando na evolução profissional e na qualificação do diálogo entre todos os profissionais do ramo para que haja um crescimento efetivo e maduro na produção cultural em todos os setores.
A Abrafin já se colocou disposta a organizar oficinas que sirvam para orientar produtores culturais na montagem de projetos e espero que esta atitude se reflita em outros setores envolvidos no ramo cultural.
Infelizmente o Rio Grande do Sul esteve com a menor verba para a cultura, até pouco tempo atrás o governo liberava apenas 0,07% e agora subiu para 2% é pouco ainda mas é um grande salto no ponto de vista dos debatedores, Recife detém a maior verba cultural do país que é de 3,9%.
Outro ponto negativo ressaltado é como a classe cultural se desqualifica ao agir com pensamentos preconceituosos depreciando trabalhos sérios de excelentes profissionais sem embasamento ou conhecimento específico e que enquanto essa mentalidade não for modificada não será possível crescer e fazer acontecer a nossa cultura que é tão rica.
Exposição
Margarete Moraes – Diretora da Representação da Regional Sul do Ministério da Cultura / Brasil
Debatedores
Talles Lopes – Presidente da ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes)
Jeferson Assunção - Secretário Adjunto de Cultura do Rio Grande do Sul / RS
Frank Jorge – Músico e professor do Curso Tecnológo de Produção Fonográfica da Unisinos / RS
Teddy Correa – Música do grupo Nenhum de Nós / RS
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