quinta-feira, 24 de maio de 2012

Deck e Cinépolis firmam parceria


Aliando duas das mais apreciadas formas de lazer e entretenimento, música e cinema, a gravadora Deck e a Cinépolis firmam parceria. O resultado da união foi a criação de duas rádios que já são transmitidas em todas as salas de cinema da rede.

Sendo executadas também nos foyeurs dos cinemas, as rádios se diferenciam pelo estilo musical que executam. A Cinépolis - Deck veicula musicas da MPB, baladas e sambas, entre outros gêneros. A segunda, Cinépolis – Vigilante, é destinada a músicas de artistas internacionais, indie rock e eletrônica. Essa é apenas a primeira das muitas parcerias que ainda estão por vir.

Para a Deck, é apenas o início de uma parceria que vai render muitos frutos. "Música e cinema são os dois formatos de arte e entretenimento com a maior possibilidade de interação" – disse Fabio Silveira, diretor de novos negócios da gravadora. Paulo Pereira, gerente de Programação e Marketing da Cinépolis, concorda e acrescenta: “Queríamos levar um serviço a mais aos nossos cinemas, com música de qualidade nos lobbies e antes das sessões. Com a Deck, sabemos que o objetivo está sendo atingido. Já recebemos muitos elogios e comentários positivos de nossos clientes”.

Assessoria de Imprensa Deck

domingo, 20 de maio de 2012

Paralamas do Sucesso apresenta “Selvagem” no “Mix Ao Vivo - Álbuns Clássicos”


Show será gravado no próximo dia 24 de maio, direto do Teatro da Mix

“Mix ao Vivo- Álbuns Clássicos”, o  projeto da Mix tv em parceria com a Mix FM que exibe as bandas tocando ao vivo álbuns emblemáticos de sua carreiras, traz o Paralamas do Sucesso no próximo dia 24 de maio. O grupo toca na íntegra o álbum “Selvagem”, de 1986.

Terceiro trabalho dos Paralamas, “Selvagem” é considerado um ícone do rock nacional, pela fusão do rock com a MPB e a música africana. Durante o show a audiência pode conferir sucessos como “Alagados”, “A Novidade”, “Melô do Marinheiro”, entre outras.

O programa poderá ser acompanhado “ao vivo” no site www.mixtv.com.br e irá ao ar no dia 14 de junho às 21h30.


Serviço:

Local: Teatro da Mix
Endereço: Rua Vergueiro, 1211
Dia: 24/05
Horário: 21h


sexta-feira, 18 de maio de 2012

A arte de fazer inimigos

A banda Gloria lança novo álbum

"(Re)nascido" será disponibilizado para download no site da banda

(Re)nascido. É esse o apropriado título do novo álbum do Gloria. É assim que se sentem os integrantes Mi (voz), Elliot (guitarra/voz), Peres (guitarra), Johnny (baixo) e Rick (bateria). Depois de 3 anos no casting da gravadora Arsenal, eles voltam a ser independentes, e lançam seu 4º e mais pesado disco da carreira, que será disponibilizado na internet gratuitamente.

Pela primeira vez com produção deles mesmos e gravado por João Millet no estúdio Cada Instante (São Paulo), “(Re)nascido” traz 11 faixas com composições mais maduras e o som mais coeso. “Conseguimos chegar na sonoridade que a gente queria na linguagem que sempre foi a do Gloria. Acho que nunca fizemos um álbum tão essencialmente ‘do Gloria’ como esse.” – explica o guitarrista Peres.

A partir do dia 23 de maio "(Re)nascido estará disponível para download no site da banda www.gloriaoficial.com.br e, em agosto, será lançado em formato físico, pelo selo do Gloria. O primeiro single, “A Arte de Fazer Inimigos”, já tem um clipe que ultrapassa a marca de 110 mil views no youtube. Para assistir o clipe: http://www.youtube.com/watch?v=XP8W_tnmkxs

Site do Gloria: www.gloriaoficial.com.br





terça-feira, 15 de maio de 2012

Móveis Coloniais de Acaju tocam no projeto “Estúdio Windows” na Tv Trama


A banda Móveis Coloniais de Acaju, que faz uma mistura poderosa e dançante de rock, ska e outros ritmos, se apresenta no próximo dia 16 de maio às 16h, no projeto “Estúdio Windows”. A apresentação acontece diretamente dos estúdios da Trama e faz parte de uma parceria entre a Microsoft e a gravadora, cujo objetivo é divulgar e apoiar artistas que tiveram as suas carreiras transformadas por um computador.

Durante a atração, o grupo apresenta as músicas que estão presentes em seu primeiro DVD. Canções como “Mergulha e Voa”, composta pela banda para o projeto TAMAR e “Glory The Box”, um cover de Portishead, fazem parte deste show.

Sobre o “Estúdio Windows”:
 Reconhecida como uma das empresas pioneiras em abrir espaço para artistas iniciantes e apostar na tecnologia digital a favor da música, a Trama se une a Microsoft em um projeto inovador, onde 8 bandas participarão quinzenalmente, em shows inéditos que serão transmitidos em tempo real,  tanto pela Tv Trama quanto pela Fã Page de Windows no Facebook. O público participa do “Estúdio Windows” assistindo aos shows e votando no grupo preferido.
O artista escolhido terá seu show transformado em álbum virtual da Trama, especialmente produzido para o projeto.

Sobre a Tv Trama:
Criado pela Trama, o canal da web, traz as novidades da cena musical em apresentações exibidas diretamente dos estúdios Trama das 16 às 18h, diariamente. Com conteúdo gratuito, o canal de música na internet possui dois formatos para exibição: Ao Vivo (onde o artista é entrevistado antes do show) ou Ensaio (o artista ensaia e responde as perguntas enviadas pelos internautas entre as músicas).


Para assistir a TV Trama acesse: http://tv.trama.uol.com.br/



sábado, 12 de maio de 2012

Aos 19 anos já era considerada a primeira dama do jazz


Ella Fitzgerald nasceu dia 25 de abril de 1917 em NewportNews, Virgínia; em 1932 mudou-se pra Yonkers, NewYork; mas nessa época ainda não havia se decidido se seria cantora ou bailarina. Ella teve uma infância e adolescência dificeis e depois de morar algum tempo nas ruas decidiu o que realmente queria era cantar. E revelou-se uma cantora de voz doce, com extremo domínio vocal e com uma extensão vocal que atingia até 3 oitavas. A cantora que foi musa inspiradora de Janis Joplin também teve sua própria musa Connee Boswell que era apenas 10 anos mais velha que Ella e considerada um dos maiores vocalistas de jazz do sexo feminino; e lhe foi apresentada por um LP que havia recebido de presente de sua mãe.
Aos 19 anos Ella já era considerada a primeira dama do jazz ao assumir a orquestra, com apenas 16 anos, após o falecimento do seu “padrinho” o Rei do Swing Chick Webb, antes disso seu primeiro sucesso “A-Tisket A-Tasket” (que é uma música realmente sensacional) já havia sido gravada juntamente com Webb e lançada em 1938. Sua carreira foi fulminante e brilhante, ‘Dama do jazz’ ‘Lady Ella’ ‘Dama da canção’ ‘Rainha do jazz’ e entre outros titulos Ella é considera por críticos e músicos uma das maiores cantoras de jazz do século XX. E é dona de uma discografia de (por volta) de 80 álbuns.
Uma voz encantadora, hipnotizante, doce, visceral, envolvente... quem conhece Ella se desmancha em elogios e êxtase sempre, tanto ontem quanto ainda hoje. Trazer sua voz para nossas vidas é um com balsamo.
"Eu nunca soube como eram boas nossas músicas até que eu ouvi Ella Fitzgerald canta-las", disse Ira Gershwin.
"Suas gravações vão viver para sempre... ela vai soar como moderna 200 anos a partir de agora", disse Tony Bennett.
"Ela tinha um alcance vocal tão grande que precisava de um elevador para ir do topo ao fundo. Não há ninguém para tomar seu lugar", disse David Brinkley.
Quem já conhece com certeza deve concordar com os comentários acima e que pra que ainda não conhece só digo um coisa: Você não faz idéia do que está perdendo.


Por mim publicado no site FutMus em 27/04/2012


sexta-feira, 11 de maio de 2012

O beco das garrafas


 Famoso reduto da nossa Música Popular Brasileira, o apelido ‘Beco das Garrafas’ foi dado entre os anos 50 e 60 a uma Travessa da Rua Duvivier localizada no bairro Copacabana do Rio de Janeiro, capital; este beco era reduto de bares com nomes como Ma Griffe, Bacará, Little Club e Bottle's, também conhecidos como fumaceiros, e por lá andou gente que fez história com a nossa Música Popular Brasileira. O Beco é das Garrafas pelo fato de costumeiramente seus vizinhos atirarem garrafas nos frequentadores para intimida-los e ver se paravam com a “bagunça”. 
Como sabemos os anos 50 também é conhecido como os ‘anos dourados’, nesse período ocorreram fatos especiais os quais podemos chamar de vetores da nossa história. No dia 20 de outubro de 1951, é inaugurada a I Bienal Internacional de Arte de São Paulo. Em fevereiro de 1952, Elizabeth II torna-se rainha da Inglaterra. Em agosto de 1954, ocorre o suicídio do presidente do Brasil Getúlio Vargas. Em outubro de 1955, Juscelino Kubitschek (JK) é eleito presidente do Brasil.
Criação da empresa estatal Petrobrás, em 1953. Assinado o Tratado de Roma, em 1957, estabelecendo a Comunidade Econômica Européia (CEE). E enquanto Elvis Presley e o Beatles iniciam não apenas uma nova música mas também uma nova ‘ordem mundial’ no Brasil três rapazes fazem o mesmo iniciando o movimento da nossa Bossa Nova: Tom Jobim, Vinícius de Morais e João Gilberto.
Bossa nova subgênero do Samba e influenciada pelo Jazz estadounidense nasce na década de 50 no Beco das Garrafas, entre seus frequentadores apresentavam-se músicos e cantores como: Sergio Mendes, Luís Carlos Vinhas, Baden Powell, Durval Ferreira, Tião Neto, Manuel Gusmão, Bebeto Castilho, Dom Um Romão, Airto Moreira, Wilson das Neves, Chico Batera, Ronaldo Boscoli, Miele, Elis Regina, Sylvia Telles e Marisa Gata Mansa, Dóris Monteiro, Claudette Soares, Alaíde Costa, Leny Andrade, Wilson Simonal. Uma longa e talentosa lista e que com certeza ainda não deve fazer jus a todos que participaram contribuíram com o nascimento da Bossa Nova.
Mas, como todo sonho bom, durou pouco, e no início dos anos 60 o reduto do beco das garrafas entra em declínio, os músicos estavam sendo chamados para tocar no exterior e inclusive recebendo cachê, coisa que não era de costume por ali. E este foi apenas o começo da bela história do que estava por vir a ser o movimento internacional da Bossa Nova.
Por mim publicado no site FutMus em 23/04/2012



E viva o Rock Mendigo! (quem levar a sério, não entendeu nada...)


Com muito frango, cachaça e um rockabilly de responsa, os Acústicos & Valvulados encarnam os mendigos do rock em seu novo clipe, “Sai do Sério”. O lançamento mundial é terça-feira, dia 15, às 21h, no hotsite http://www.rockmendigo.com

Em tempos de "sertanejo e batidão", andam dizendo por aí que o Rock tá em baixa...E se o Rock tá em baixa, imagina o Rock Gaúcho..."Tá juntando guimba de cigarro e sobra de cachaça na sarjeta", disse um amigo outro dia...

Claro que a gente poderia levar isso a mal, entrar em crise, publicar uma carta-aberta, pedir retratação, etc. Mas como no universo dos Acústicos & Valvulados quase tudo vira chalaça, não precisou muito tempo pra turma começar a brincadeira em torno do "Rock Mendigo".

E, afinal, o que seria o "Rock Mendigo"? O principal é sacar que não se trata de uma Invenção - é uma conclusão! Tipo, conclusão de que o rock sempre foi aquele mendigão simpático, que de vez em quando consegue furar a festa de debutantes da música popular... Bem naquela hora em que o segurança tá distraído com a mãe de uma das gurias. Mas, logo depois de pegar um champanhe e um canapé, ele é gentilmente reconduzido ao seu lugar de origem: a sarjeta. Lendas urbanas à parte, a existência do Rock Mendigo apenas confirma aquela máxima que diz que "os Deuses do Rock exigem sacrifícios constantes!"

Misturando todos esses delírios e chalaças com elementos e citações de filmes prediletos (Machete, Queimando Tudo, Irmãos Cara de Pau, Hobo With a Shotgun e Bad Ass - assistidos exaustivamente pela banda na estrada), surgiu a idéia do novo clipe, o sexto tirado do disco "Grande Presença!

"Sai do Sério" é um rockabilly tosco, no gás, quase punk, composto pelo batera Paulo James e cantado pelo guitarrista Alexandre Móica. "Você faz o que tem que ser feito quando não quer nem saber se alguém vai te entender, se alguém vai te internar ou te prender", é o que sugere ao microfone o nosso Machete do Rock, o Keith Richards dos pampas.

Na tela, o vocalista Rafael Malenotti é o líder do bando, e vai pra rua com seu carrinho de super (roubado) buscar comida e bebida pra turma. Enquanto isso, o resto da gangue mantém um trio de lindas debutantes em cativeiro, enquanto rola o banquete dos mendigos.

Junto com o clipe, os Acústicos & Valvulados lançam uma promoção bacana pros fãs e admiradores: a banda vai presentear um(a) sortudo(a) com uma tattoo, oferecida pelo Frankenhaus Tattoo Parlour, de Porto Alegre. Pode ser o logotipo da banda ou um trecho de uma letra. Basta acessar o site www.rockmendigo.com (a partir das 21h do dia 15/05) e ficar por dentro de todos os detalhes!



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Primeiro FESTIVAL INTERNACIONAL DE HARMÔNICA BLUES


A Confraria do Blues e o Live Sport Pub trazem no dia 11 de maio para Porto Alegre o Primeiro Festival De Harmônica Blues com a participação de grandes nomes do Blues como Flávio Guimaraes (RJ), gaitista da Blues Etílicos, banda precursora do Blues no Brasil; Gonzalo Araya (Chile), um dos grandes nomes da Harmônica da America Latina; Toyo Bagoso (Caxias) grande gaitista da serra gaucha e o anfitreão da noite Ale Ravanello (Porto Alegre) e seu Blues Combo. 

O nome FLÁVIO GUIMARÃES se confunde com o crescimento do blues no Brasil quando ele na década de 80 fundou a mais importante e seminal banda de blues do Brasil o Blues Etílicos. Desde então o blues cresce em popularidade e Flávio participa de todos os principais festivais no país, do Free Jazz ao Rock in Rio, realizando shows de abertura para B. B. King e Robert Cray e tocando com ícones como Buddy Guy, Taj Mahal, Sugar Blue e Charlie Musselwhite. Ao longo de mais de duas décadas de carreira, lança a maior discografia de um artista de blues no país, com dez álbuns lançados pelo Blues Etílicos e oito álbuns solo. Suas performances, gravações e cursos atraem novas gerações de músicos que aderem ao instrumento. Atualmente, divide sua agenda entre a carreira solo e a Blues Etílicos, realizando cerca de 60 shows por ano, no Brasil e no exterior, além de workshops e cursos. Seu mais recente álbum, Flávio Guimarães and Friends conta com alguns dos principais ícones do blues norte americano como Steve Guyger, Charlie Musselwhite, Rick Estrin, Joe Filisko, Peter Madcat e Gary Smith. Os recentes CDs que lançou são distribuídos na Europa e nos EUA pelo selo Chico Blues Records. 

GONZALO ARAYA Participou dos festivais mais importantes do cenário nacional e internacional levando a harmonica a outro nível, entre eles se destacam: 1° Festival Internacional de harmonica (Argentina) junto a Carlos Del Junco e A7 & 5º encontro de Harmonicistas Internacionais em São Paulo (Brasil), onde dividiu o palco com os melhores harmonicistas do mundo do jazz e blues como Howard Levy, Flávio Guimarães ,Jehovah da gaita, entre outros. Abriu os shows de Scott Henderson no Hotel Hyatt e Eric Clapton no estadio nacional junto a Miguel Botafogo e a House Blues Band, neste show o público extimado foi de 35.000 pessoas que assistiram ao show. Gravou o tema central para o Reality 2005 Las Granjeras, o qual foi um exito comercial em vendas no pais. Gonzalo é sem dúvida alguma a maior referência da harmonica no Chile. 



TOYO BAGOSO (Caxias do Sul) é umas das grande refêrencias da gaita blues em Caxias do Sul , cidade que vem sendo cada vez mais uma das mais importantes no cenário do blues brasileiro. Além de harmonicista Toyo é um dos criadores do Mississippi Delta Blues Festival, festival de blues internacional que é umas das refências atualmente América Latina. Atualmente o músico toca na banda Juke Joint e a Cotton Pickers. 

ALE RAVANELLO BLUES COMBO (Porto Alegre) é composta pelo gaitista e vocalista Ale Ravanello, pelo baterista Clark Carballo, pelo contrabaixista Sérgio Selbach e pelo guitarrista Nicola Spolidoro. Ale Ravanello Blues Combo foi uma das atrações em destaque das quatro edições do Mississippi Delta Blues Festival, festival internacional de blues sediado em Caxias do Sul – RS. Em 2009 realizou duas turnês à Argentina, gravando o seu CD debut chamado “Live at Mr. Jones”, ao vivo no renomado Mr. Jones Pub, em Buenos Aires. Alguns meses depois, retornou para ser apresentada como uma das atrações principais do Buenos Aires Blues Festival 2009. Em 2010, pelo CD “Live at Mr. Jones”, Ale Ravanello foi indicado ao Prêmio Açorianos da Música Gaúcha como melhor intérprete na categoria Blues e Jazz. Em 2011, a Ale Ravanello Blues Combo foi a banda escolhida para a abertura do show do grande mestre da harmônica Kim Wilson, no evento Mississippi in Concert, em Caxias do Sul – RS. Atualmente o quarteto divulga o seu segundo álbum, chamado “Haunted”, lançado em dezembro de 2011 de forma independente, que acaba de receber a indicação ao Prêmio Açorianos 2011 como melhor disco na categoria pop. 

FESTIVAL INTERNACIONAL DE HARMÔNICA BLUES 

FLÁVIO GUIMARAES (RJ) 
GONZALO ARAYA (CHILE) 
TOYO BAGOSO (CAXIAS) 
ALLE RAVANELLO BLUES COMBO ( PORTO ALEGRE) 

11 DE MAIO, 
SEXTA 23 HRS
LIVE SPORT PUB DR. BARCELOS, 435, ESQ. WENCESLAU ESCOBAR - ASSUNÇÃO 

RESERVAS: 32736489 (MESAS LIMITADAS) 

INGRESSOS: 25,00 (SOMENTE NA HORA) 

APOIO: SERRANO AMPS, CERVEJAS CORUJA, TODA DO DISCO E GUITAR GARAGE.


O que foi o Punk - Música? Moda? Ideologia? Revolução cultural ou um movimento que nasceu falido?


  A cultura punk foi tudo isso e mais; foi também poesia, cinema e artes plásticas.  Nos anos 70, a década de surgimento do punk, o Brasil se tornou Tri-Campeão da Copa do Mundo no México, a Intel lança o primeiro microcomputador do mundo, em 73 acontece a crise mundial do petróleo - OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) aumenta o preço do barril em mais de 300%, o Brasil vive a fase do "Milagre Econômico", os Bealtes acabam, morre o Rei do rock Elvis Presley, chego ao fim a Guerra do Vietnã com os EUA saindo derrotado, populariza-se a tv a cores e o termo psicodélico entra no vocabulário do dia-a-dia graças aos designers que estavam maravalhidos com as belezas que podiam criar com o plástico e o acrílico.
E o Punk com isso?
Pode-se dizer que o punk surgiu por conta de um grande tédio cultural e mudanças causas como por exemplo o fim da guerra do Vietnã, havia acabado o grande motivador do movimento hippie, parecia não haver mais motivos para se pedir paz e amor e os olhos daquela juventude passou a enxergar outras deficiências da sociedade mais dificeis ainda de engolir e se revoltaram; primeiro contra os hippies e depois com o mundo. Uma reação à não-violência dos hippies e a um certo otimismo daqueles.
O movimento punk foi como um acordo insconsciente coletivo de uma juventude que viveu a margem da sociedade não por escolha mas por condições básicas e precárias de vida mesmo. Eles tiveram que lidar com problemas reais como conviver lado a lado com criminalide, desemprego, deficiência na saúde pública para o povo e alimentação escassa. Ser punk nascia de uma situação de vida muito ruim e mesmo assim querer algo melhor para seu destino mas como ter acesso a cultura sem ter dinheiro no bolso e vivendo longe dos grandes centros culturais? "Do it yourself"(faça-você-mesmo).
Musicalmente falando o punk surgiu nos EUA com a banda Ramones e uma apresentação delesinfluenciou Mark Perry a largar seu emprego no banco e lançar o funzine punk Sniffin' Glue ("cheirando cola") de senso humor ácido e visual grosseiro foi o zine que lançou a bandeira "Do it yourself". O Zine circulou por um ano e o seu nome nasceu inspirado na música “now i wanna sniff some glue” do primeiro álbum do Ramones. Sem gramática, sem layout e com palavrões as edições chegaram a atingir 15.000 cópias. Como o punk não circulava nas grandes mídias(ao menos no começo), quem queria saber algo sobre punk e ver fotografias recorria ao zine. Sua última edição foi em 77 e encerrou com um apelo para seus leitores, que eles seguissem os mesmo passos do zine Sniffin' Glue  e criassem seu próprios funzines punks e os colocassem em circulação.
Agora pra quem ficou curioso no conteúdo do zine punk Sniffin' Glue tenho uma boa notícia em 2000 Mark Perry lançou uma compilação de todas as edições e com mais algum material novo escrito por ele, se chama Sniffin' Glue: The Essential Punk Accessory.Você encontra a venda pela internet e também disponível para baixar. Essas e outras histórias sobre o punk a gente segue em outros artigos.

Por mim publicado no site FutMus em 11/04/2012



Agridoce lança making of das gravações em “Multishow Registro Agridoce – 20 Passos”


Para gravar o álbum de estreia, o duo Agridoce se mudou para uma casa na Serra da Cantareira. A ideia é que ficassem isolados do mundo, num ambiente agradável e perto da natureza, bem no espírito do som do Agridoce. Além de Pitty e Martin, o produtor Rafael Ramos, Jorge Guerreiro (engenheiro de som) e o fotógrafo e cinegrafista Otávio Sousa passaram 22 dias trabalhando em clima harmônico e sem pressa nenhuma.

Em maio, chega às lojas o DVD “Multishow Registro Agridoce - 20 Passos” (Vigilante/Deck), o registro dessa temporada através das lentes de Otavio Sousa. São cenas de gravação, momentos descontraídos, clipes e músicas que não entraram no álbum, como “La Javanaise”, de Serge Gainsbourg, “Alvorada” e “Bday”, compostas por eles mesmos.

O DVD será exibido no Multishow dia 27 de maio às 19h.



quarta-feira, 9 de maio de 2012

O pesadelo de 1950 terminou – Copa do Mundo de 1958


A Copa do Mundo de 1958, 6ª edição, foi sediada pela Suécia e recebeu 4 seleções da América Latina e 12 da Europa. Os Jogos foram transmitidos para 11 países europeus graças a segunda versão do Satélite Sputinik que os soviéticos lançaram, o restante do mundo poderia ter acesso adquirindo os Kinescópios que faziam filmagens em 16mm, conhecido também como o pai do videotape. No Brasil o Presidente era Juscelino Kubitschek (1956-1961) com o slogan "50 anos de progresso em 5 anos de governo" um presidente apoiado por muitos militares, empresários e até operários; estava em plena construção a nova capital Brasília. Todos os brasileiros estavam felizes e otimistas sem saber o que vinha ainda pela frente economicamente falando mas voltemos ao futebol.
A seleção brasileira ainda carregava nas costas o peso da derrota para o Uruguai na Copa de 50, seu jogador favorito era o jovem Pelé com apenas 17 anos formando trio com Garrincha e Vavá, desta vez eles foram preparados e organizados como nunca antes; o esquema tático do técnico brasileiro Vicente Feola fazia com que Zagallo atacasse e recuasse para marcar no meio-campo, dando origem ao 4-3-3. A defesa era um muro. Chegamos na final contra a Seleção da Suécia e no sorteio dos uniformes eles usariam o seu amarelo restando para nossa Seleção o uniforme azul e o dirigente da delegação brasileira, Paulo Machado de Carvalho, disse: "Nós vamos vencer, vamos jogar com a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida".
Os brasileiros acompanhavam pelo rádio e no estádio Råsunda um público de 50.000 pessoas assistiu a vitória do Brasil contra a Suécia por 5x2. Encerrada a partida mesmo sendo derrotados os torcedores suecos aplaudiram de pé o primeiro título de Campeão Mundial do Brasil e os brasileiros puderam soltar seus gritos de vitória entalados na garganta desde 1950.
O escrete de ouro: o técnico Feola, Djalma Santos, Zito, Bellini, Nilton Santos, Orlando e Gilmar; Garrincha, Didi, Pelé, Vavá e Zagallo



A alegria de Volta – Copa de 1950


2ª Guerra Mundial 
Após 12 longos anos de interrupção, na copa do mundo, causado pela 2ª Guerra Mundial finalmente a copa do mundo pode voltar a campo, trazia consigo alegria o fim de uma guerra cruel que carregava um número absurdo de mortos, feridos e sobreviventes que nunca mais seriam os mesmos após assistir a toda aquela tristeza e desolação. O povo mundial não só queria como precisa do retorno da copa do mundo.

Mudança da sede da FiFa
A sede da FiFasaiu da França e foi para a Suíça, onde está até hoje, para fugir do forte domínio alemão que lá estava, o país escolhido para sediar a copa foi o Brasil até porque foi o único candidato; os países europeus estavam destruídos demais pela guerra para poder receber um evento deste porte. Construção do maracanã com capacidade para 200,000 pessoas estava pronto para receber as seleções.

O Maracanazo (Maracanaço)
Desta maneira que ficou conhecida a última partida da Copa de 50, uma expressão latina criada durante a copa para provocar os brasileiros.

Brasil X Uruguai - 1x2
O Brasil precisava de um empate, embora naquela final não houvesse decisão o campeão de um quadrangular levaria a Taça. O Uruguai se tornou Campeão Mundial pela segunda vez e em cima do Brasil que dá um gosto mais especial a vitória a qualquer seleção do mundo.
Os brasileiros estavam afoitos, maracanã maior estádio do mundo na época, recebeu o maior número de pessoas em uma partida de futebol na história do Brasil. Políticos e imprensa estavam assediando a seleção que estava em plena concentração para a final. Segundo o goleiro do brasil, no dia da partida nem sequer almoçaram tamanho o assédio e claro a derrota foi atribuída a isto, foi uma grande tristeza para o povo brasileiro perder a taça, mas um evento que fez história e trouxe um pouco de alegria que o mundo precisava naquele momento.
Gols: Friaça(BRA), 2 (2ºT); Schiaffino(URU), 21 (2ºT) e Ghiggia(URU), 34 (2ºT)


Estatísticas da competição

Período: de 24 de junho a 16 de julho de 1950


Total de jogos: 22
Gols marcados: 88
Média de gols: 4,00 por partida
Artilheiro: Ademir de Menezes (Brasil) - 09 gols.
Público total: 1.336.984 pagantes
Média de público: 60.772 pagantes
Campeão: Uruguai

Seis cidades sediaram o torneio:
  • Belo Horizonte, Estádio Raimundo Sampaio (Independência)
  • Curitiba, Estádio Durival Britto e Silva (Vila Capanema)
  • Porto Alegre, Estádio dos Eucaliptos
  • Recife, Estádio Adelmar da Costa Carvalho(Estádio da Ilha do Retiro)
  • Rio de Janeiro, Estádio Jornalista Mário Filho(Estádio do Maracanã)
  • São Paulo, Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho(Estádio do Pacaembu)

Seleção brasileira

Barbosa, Castilho, Augusto, Nena, Juvenal, Bigode, Nilton Santos, Bauer, Danilo, Eli, Rui, Noronha, Friaça, Alfredo, Zizinho, Maneca, Ademir. Baltasar, Jair, Adãozinho, Chico e Rodrigues.

Por mim publicado no site FutMus em 23/03/2012



terça-feira, 8 de maio de 2012

Inspirados pelo Manifesto Pau Brasil


Decretar o nascimento e morte de qualquer movimento que seja é sempre questionável, os movimentos nascem de um pensamento coletivo e não exatamente aqui ou ali; com os Tropicalistas não foi diferente simplesmente quando se deram conta já faziam parte do grande Movimento Tropicalista.
Mas houve algo que os inspirou, algo especial que vinha a bater com suas idéias, o Manifesto Pau Brasil escrito por Oswald Andrade e publicado pelo Correio da Manhã, em 18 de março de 1924, é do mesmo ano do Manifesto Surrealista. Esse Manifesto traz o desejo da liberdade cultural do Brasil, o desejo de não sermos mais vistos como um subproduto de Portugal e o desejo de que a nossa cultura, influenciada por ela mesma, original fosse vista assim e indo além que a enxergassem e a desejassem como uma cultura de exportação assim como aconteceu com o Pau Brasil.
O marco inicial do movimento foi o Festival de Música Popular que aconteceu em 1967 pela TV Record. O que é unânime quando se trata da Tropicália é que ela foi uma ruptura , foi aberta, foi inovadora ao misturar várias estilos como rock, pop, samba, rumba, bolero e baião e obter um ótimo resultado ainda assim.  Antes disso “tudo estava no seu lugar” elite com a sua cultura de elitista e pobres com sua pobre cultura... Pop x folclore. Alta cultura x cultura de massas. Tradição x vanguarda.

“Um desejo amoroso de modernidade para o Brasil”

“Quando assumi o Tropicalismo, foi em termos de guerra. Fui para a prisão, fui torturado. Passei anos na clandestinidade e no ostracismo, mas fui fiel, como sou até hoje, à essência do que nos inspirava. A essência do Tropicalismo era um desejo amoroso de modernidade para o Brasil. Era todo um ponto de vista que estava, e continua, reprimido e que naquele momento histórico a gente pôde veicular. Foi um momento de êxtase, de criatividade real e que alimentou e alimenta até hoje este país. Foi talvez o movimento mais moderno do Brasil no sentido de que ele era um movimento ligado a uma civilização contemporânea e de massas, sem ranços, sem compromissos ou peias ideológicas com facções de esquerda, ou de direita.” – Este é o trecho de um depoimento de Rogério Duarte um dos Designers Gráficos mais importantes da época que escreveu o livro Tropicaos com propriedade afinal ele foi um dos idealizadores juntamente com Caetano Veloso e Gilberto Gil. 


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Rancore lança clipe de “5:20”


Uma das bandas de rock que mais tem se destacado no cenário nacional, o Rancore lança seu novo clipe. O vídeo, dirigido por Padre e com edição e fotografia de André Garbin, é da música “5:20” do álbum “Seiva” (Deck/2011).
  
Gravado em Alto Paraíso, na Chapada dos Veadeiros (GO), e no centro de São Paulo, o clipe estreou no site do Rancore. O vídeo intercala imagens na natureza e em um cenário urbano e conta com vários personagens mascarados. “As máscaras simbolizam o ego, tudo aquilo que nos impede de sermos aquilo que realmente temos vontade. Os integrantes da banda desmascarados e sem maquiagem simbolizam que, ao tocar, eles estão mostrando quem realmente são, dando a cara a tapa por acreditarem na mensagem da letra da música: "Faça tudo que quiser/ você não tem certeza se vai cair/ um belo dia tudo acabará/ e o que você vai guardar?" – explica o diretor.

Para assistir “5:20”, acesse: www.rancore.com.br


A Origem do Rock no Brasil


  Quem chutou primeiro o balde e trouxe o rock para o Brasil (pasmem os mais céticos) foi uma sambista, Nora Ney ( e não Celly Campello como muitos pensam) cantora de samba-canção gravou em outubro de 1955 "Rock around the Clock", de Bill Haley & His Comets para a trilha do filme ‘Sementes da Violência’. Mas nem por isso ela virou rockeira depois desta gravação seguiu com sua carreira no samba. No mesmo embalo de Nora vieram Cauby Peixoto e Betinho & Seu Conjunto. O que Nora fez foi girar a roda do rock no Brasil e daí em diante já surgiram as primeiras gravações de rock brasileiro mas tudo ainda não passava de meros covers ou versões abrasileiradas do que já existia em termos de rock; o anos 50 foi um misto de pioneirismo e experimentalismo.
Nos anos 60 é que literalmente nasce o Rock Brasileiro a partir de dois movimentos a Jovem Guarda e o Tropicalismo. O Movimento Jovem Guarda era forfun não tinha cunho político e nasceu como um programa de auditório na televisão sobre música e moda, na TV Record, faziam parte deste movimento: Roberto Carlos (o Rei), Erasmo Carlos (o Tremendão) e Wanderléia (a Ternurinha) seguidos pela turma Nalva Aguiar, Celly Campelo, Vanusa, Eduardo Araújo, Silvinha, Martinha, Arthurzinho, Ronnie Cord, Ronnie Von, Paulo Sérgio, Wanderley Cardoso, Bobby di Carlo, Jerry Adriani, Rosemary, Leno e Lilian, Demétrius, Os Vips, Waldirene, Diana, Sérgio Reis, Sérgio Murilo, Trio Esperança, Ed Wilson, Evaldo Braga e as bandas Os Incríveis, Renato e Seus Blue Caps, Golden Boys e The Fevers. Apesar de não seguirem nenhum cunho político o termo Jovem Guarda foi extraído de um texto de Lenin que foi um revolucionário e chefe de Estado russo, responsável em grande parte pela execução da Revolução Russa de 1917, líder do Partido Comunista. Influenciou teoricamente os partidos comunistas de todo o mundo. O trecho que inspirou os Jovens foi: "O futuro pertence à jovem guarda porque a velha está ultrapassada"
E o Movimento Tropicália, ou Tropicalismo, o nome inventado pelo artista plástico Hélio Oiticica e posto como título em uma canção de Caetano Veloso pelo homem do Cinema Novo Luís Carlos Barreto: Tropicália. Ser um tropicalista não era tarefa fácil e o próprio Caetano confessa ser doloroso, ele disse em seu livro Verdade Tropical: O desenvolvimento de uma consciência social, depois política e econômica, combinada com exigências existenciais, estéticas e morais que tendiam a pôr tudo em questão, me levou a pensar sobre as canções que ouvia e fazia. Tudo o que veio a se chamar de tropicalismo se nutriu de violentações de um gosto amadurecido com firmeza e defendido com lucidez. (….) Eu me sentia num país homogêneo cujos aspectos de inautenticidade ‑ e as versões de rock sem dúvida representavam um deles ‑ resultavam da injustiça social que distribuía a ignorância, e de sua macromanifestaçào, o imperialismo, que impunha estilos e produtos.
E essa grande revolução cultural teve, entre seus grandes, nomes como: Hélio Oiticica, Caetano Veloso, Capinam, Gal Costa, Gilberto Gil, Glauber Rocha,Guilherme Araújo, Jards Macalé, Jorge Ben,Jorge Mautner, Júlio Medaglia, Lanny Gordin, Nara Leão, Os Mutantes, Rogério Duarte, Rogério Duprat, Tom Zé, Torquato Neto, Waly Salomão e Sérgio Sampaio. Estas pessoas receberam muitas críticas, os intelectuais torciam o nariz para o movimento e foram chamados até de alienados mas nem por isso deixaram de expressar através de sua arte uma nova mentalidade que embora compreendida somente anos mais tarde é um dos nossos maiores legados culturais.

Por mim publicado no site FutMus em 13/03/2012

Nora Ney



domingo, 6 de maio de 2012

Os anos 80 e a música no Brasil


Os anos 80 chegaram de braços abertos a todos o estilos, mas a predominância ficou com os alegres, coloridos e gliterizados da Dance Music, e com os melancólicos darks e góticos de roupas pretas e rostos pálidos. Muitas mudanças aconteceram, chegou ao fim a ditadura militar e o povo brasileiro reconquistou sua democracia com a campanha ‘Diretas Já’ e recebe uma nova ‘Constituição Brasileira’ que é a mesma que vigora até hoje.
Em 85 aconteceu o primeiro ‘Rock in Rio’ com o maior palco do mundo até então, bandas de pop e rock subiram ao palco da ‘Cidade do Rock’ para aquele momento que ficou na história da música. Entre todos que se apresentaram os destaques ficam para a banda Titãs com o seu segundo disco ‘Televisão’, Ney Matogrosso, Queen que declararam ter sido o maior show de sua carreira e Freddie Mercury entrou no palco com um sutiã de plástico com dois seios gigantes levando o público ao delírio, Iron Maiden, Erasmo Carlos, Gilberto Gil, Rita Lee/ Gilberto Gil relembrando, entre outras, músicas do disco que gravaram junto o ‘Refestança’; Os Paralamas do Sucesso, AC/DC que estavam no ano de lançamento do disco ‘Fly on the Walle que no começo da década haviam lançado o segundo disco mais vendido da história o ‘Black in Black’ que só ficou atrás do ‘Thriller’ de Michael Jackson; Scorpions, Barão Vermelho,que, ainda com o Cazuza no vocal, estavam vivendo uma ótima fase, digamos, de aceitação da mídia porque até 84 as rádios se recusavam a tocar as músicas da banda acreditando que não seriam promissores, Ozzy Osbourneo lendário ex-vocalista do Black Sabbath o cara que comeu um morcego, muitos não acreditaram que ele realmente se apresentaria e Rita Lee que declarou ter odiado participar por diversos motivos entre eles sua guitarra Telecaster Vintafe que foi roubada e a grande diferença de tratamento entre os músicos nacionais que não receberam os mesmos privilégios que os músicos internacionais, ela acredita ainda que ter participado da primeira edição do festival foi uma “burrada”.
Além disso aconteceram diversos outros fatos marcantes como a inauguração do Sambódromo, o auge da MPB, a consolidação da grande vertente rock o ‘Heavy Metal’. E o falecimento do ‘Pai do Rock Brasileiro’ Raul Seixas em 21 agosto de 89 e teve seu último disco ‘A Panela do Diabo’ lançado no dia seguinte e o de maior sucesso da sua carreira. 

Por mim publicado no site FutMus em 04/03/2012

Rita Lee no Rock in Rio


sábado, 5 de maio de 2012

Os anos 70


por Sabrina Kwaszko
 
A década de 70 iniciou-se com jovens esperançosos que acreditavam que poderiam acabar com a guerra do Vietnã apenas com flores e desejos de paz e amor nos EUA, enquanto que no Brasil os mais corajosos estavam lutando contra a censura na arte e na imprensa imposta pela Ditadura do Regime Militar que governava o país. A imprensa chamava os anos 70 de “A década de Chumbo” que já começou com os ministros militares e ministros civis que assumiram ao governo aprovando a Lei de Segurança Nacional, que institucionalizou a pena de morte e a prisão perpétua em território brasileiro; 18 milhões de brasileiros tiveram seu direito a democracia suspendido e a validade da Constituição Brasileira ignorada e cancelada.
Na música assim como outras artes nada seria apresentado ou publicado sem passar pelos olhos do censor que estavam sempre prontos pra prender e torturar qualquer um que se opusesse ao Regime Militar.
E com tudo isso no Brasil nascia uma das maiores bandas da história nacional consagrada ainda hoje mundialmente Secos e Molhados formada por Ney Matogrosso (vocal), João Ricardo (violões de 6 e 12 cordas, harmônica de boca e vocal), Gerson Conrad (violões de 6 e 12 cordas e vocal), Marcelo Frias (bateria e percussão), Sérgio Rosadas (flauta transversal e flauta de bambu), John Flavin ( guitarra e violão de 12 cordas), Zé Rodrix (piano, ocarina e sintetizador), Willi Verdaguer (baixo) e Emilio Carrera (piano); o primeiro disco chamado de Secos e Molhados foi um grande sucesso, em dois meses já haviam vendido 300 mil cópias. E mesmo com toda a sua expressão musical contra a ditadura e visual com seus figurinos e maquiagens excêntricas conseguiram passar por cima da ditadura com músicas como “Sangue Latino” e “Rosa de Hiroshima”, o sucesso foi tanto no primeiro show que compareceu o triplo de público esperado e a agitação só pode ser contida com ajuda policial, quanto aos próximos shows não foi muito diferente sempre ingressos esgotados e o público que ficava do lado de fora insatisfeito. Foram grandes destaques do Rock Nacional Raul Seixas que também conseguia burlar a ditadura e fazer suas críticas, e Rita Lee teve as músicas “Moleque Sacana” e “Gente Fina” censuradas, a primeira por causa da palavra sacana, considerada obscena, a segunda porque poderia ferir os bons costumes da época, irônica e feminista na época marcou a década com o álbum Fruto Proibido – Rita Lee e Tutti-Frutti.
Músicos e musicistas de coragem que enfrentaram a ditadura em nome de todos, principalmente dos exilados e torturados, e que servem de exemplo para todos nós.

Rita Lee e Tutti-Frutti
Por mim publicado no site FutMus em 04/03/2012