A
Copa do Mundo de 1958, 6ª edição, foi sediada pela Suécia e recebeu 4
seleções da América Latina e 12 da Europa. Os Jogos foram transmitidos
para 11 países europeus graças a segunda versão do Satélite Sputinik que os soviéticos lançaram, o restante do mundo poderia ter acesso adquirindo os Kinescópios que faziam filmagens em 16mm,
conhecido também como o pai do videotape. No Brasil o Presidente era
Juscelino Kubitschek (1956-1961) com o slogan "50 anos de progresso em 5
anos de governo" um presidente apoiado por muitos militares,
empresários e até operários; estava em plena construção a nova capital
Brasília. Todos os brasileiros estavam felizes e otimistas sem saber o
que vinha ainda pela frente economicamente falando mas voltemos ao
futebol.
A
seleção brasileira ainda carregava nas costas o peso da derrota para o
Uruguai na Copa de 50, seu jogador favorito era o jovem Pelé com apenas
17 anos formando trio com Garrincha e Vavá, desta vez eles foram preparados e organizados como nunca antes; o esquema tático do técnico brasileiro Vicente Feola fazia com que Zagallo
atacasse e recuasse para marcar no meio-campo, dando origem ao 4-3-3. A
defesa era um muro. Chegamos na final contra a Seleção da Suécia e no
sorteio dos uniformes eles usariam o seu amarelo restando para nossa
Seleção o uniforme azul e o dirigente da delegação brasileira, Paulo
Machado de Carvalho, disse: "Nós vamos vencer, vamos jogar com a cor do
manto de Nossa Senhora Aparecida".
Os brasileiros acompanhavam pelo rádio e no estádio Råsunda um público de 50.000 pessoas assistiu a vitória do Brasil contra a Suécia por 5x2.
Encerrada a partida mesmo sendo derrotados os torcedores suecos
aplaudiram de pé o primeiro título de Campeão Mundial do Brasil e os
brasileiros puderam soltar seus gritos de vitória entalados na garganta
desde 1950.
O escrete de ouro: o técnico Feola, Djalma Santos, Zito, Bellini, Nilton Santos, Orlando e Gilmar; Garrincha, Didi, Pelé, Vavá e Zagallo
Nenhum comentário:
Postar um comentário